quarta-feira, 21 de abril de 2010

ESTILHAÇOS EM MIM

Vozes murmuram
Vozes ressoam
Chegam até mim estilhaçadas
Cacofonias exóticas
Eróticas, estóricas
Ouço meu nome na boca
De pessoas que nem sequer sabem
O que se passa dentro
De mim ignoram
As circunstâncias
Minhas ânsias
E a distância
Os estilhaços doem,
Mas não atingem o essencial
A oportunidade aparece sempre
Às vezes não nos damos conta
Se algo precisa ser mudado
Me dê a chance de mudar

variasvezesouvimoscoisasanossorespeitocoisasquenaochegam
diretamentemaspeloventooupelosoutrosoquerealmente
medeixaangustiadomagoadoacreditonaforçadapalavras
econtinuamosfalandopelascostasapessoajamaisteraachancede
tentarfazerdaformacertaprontoessanuvemdepalavrascreioeu
jaaliviouminhaindignacaoesperoquechegueaquempreciseouvir

Um comentário:

  1. Ricardo... adorei o poema.
    Muito bonito, eu me vi em muitas palavras.
    Até me inspirou na minha performance.
    Continue escrevendo...
    Visite o meu blog e deixe seus comentários, www.eduardohumbertto.blogspot.com

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