sábado, 4 de dezembro de 2010

FIM DE PARTIDA - divulgação



Fim de Partida

Texto de Samuel Beckett

Ficha técnica:

Direção: Mara Leal

Preparação corporal e vocal: Kalassa Lemos e Paulina Caon

Dramaturgia: Mara Leal e Paulina Caon

Cenografia e Programação Visual: Emilliano Freitas

Figurino/Envelhecimento de figurinos: Catia Vianna

Iluminação: Camila Tiago

Paisagem Sonora: Andrigo de Lázaro

Produção: Elisa Villela

Elenco:

Alessandra Ramos

Carol Coutinho

Bárbara Prata

Bruna Bulkool

Daiana Soares

Eduardo Humbertto

Jordanna Alves

Luiz Sabino Júnior

Maíra Rosa

Marcos Prado

Ricardo Fiuza

Thábatta N. Ferreira

Vinícius Fonseca

Wesley Mello


Quando: de 09 a 14 de dezembro às 20h

Onde: Sala de Encenação – Bloco 3M – Campus Santa Mônica – UFU

Entrada Gratuita

Reservas pelo e-mail: fimdepartida@bol.com.br

Público limitado


Este trabalho é resultado das Disciplinas Estágio Supervisionado de Interpretação/Atuação I e Práticas Teatrais I, coordenadas pelas professoras Mara Leal, Paulina Caon e Kalassa Lemos, do Curso de Teatro da Universidade Federal de Uberlândia.


“Fracassar, fracassar mais, fracassar cada ver melhor” (Beckett)

Samuel Beckett (1906-1989), dramaturgo irlandês radicado na frança e prêmio Nobel de literatura, é exemplo da complexidade da dramaturgia do século XX. Seus textos são, ao mesmo tempo, considerados obras com forte carga autobiográfica e extremo formalismo. Vê-se em sua obra forte eco dos horrores das guerras que destruíram a Europa no século XX e que o próprio autor viveu, mas de forma depurada por intensa convenção teatral. Exemplos clássicos são Esperando Godot(1952), Fim de Partida (1956) e Dias Felizes (1961), onde personagens vivem situações limites em ambientes desoladores.


Característica peculiar de Beckett é o peso do encenador que o autor imprime em suas obras, já que suas rubricas indicam não só as ações e intenções dos personagens como definem a criação da atmosfera da cena através da luz, figurino, cenário e sonoplastia. Essa forte indicação cênica passa, como o tempo, a ir para a cena, uma vez que a partir de 1952 ele começa a dirigir vários de seus textos.

Diante de autor tão significativo, a encenação buscou, em conjunto com os vários artistas envolvidos, descobrir as relações com o absurdo do nosso cotidiano, partindo de um processo colaborativo. Além do texto Fim de Partida, há inclusões de trechos de Dias Felizes e da peça curta Vai e Vem.

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