quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sobre homens, buracos negros e supernovas


Paro muitas vezes para pensar no Universo... e nesse pensar me desloco para muitos lugares, ondas sonoras atravessam os espaços entre os átomos que constituem meu corpo físico... vago pelos tratados de alquimia, magia, ciências, teologia... e mesmo, aparentemente, não chegando a lugar algum, penso. E, se Descartes estiver certo, existo.

Cada vez mais acredito que tudo que acontece ao nosso redor, e mesmo a distancias inimagináveis, de alguma forma também se passa dentro de nós. Como se o Universo dissesse muito a nosso respeito e, da mesma forma, se buscássemos dentro de nós, encontraríamos verdades sobre o Universo, seus buracos negros e supernovas. O trecho: “Assim na Terra como no Céu”, interpretado de uma outra maneira seria um perfeito tratado de Física, Química e Biologia, além de outras ciências e humanidades.

Quando penso que as relações que acontecem em escalas astronômicas, também acontecem com o átomo, acredito que somos pequenas personificações atômicas integrantes de um sistema maior e que talvez, dentro de mim outras personificações, menores ainda, se propõem os mesmos questionamentos...

Aquariano que sou não consigo ficar alheio a essas indagações. Mas não sou cientista, sou apenas um menino nu correndo tresloucado por um planeta rodopiante boiando no espaço sem fim.

De minha janela aberta vejo formigas, carros, trilhos, pássaros, aviões, foguetes, naves, estrelas, satélites, supernovas, asteróides...

E tudo está dentro de mim

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