segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sentimento de não-pertencimento (entre parênteses)

Sabe quando você cansa de Londres e que mudar pra Paris?
Então... é isso!

Sentir-se não-pertencente.
E talvez seja apenas coisa da minha cabeça-ombro-joelho-e-pé,
A querência da mudança
interna mais que externa.
Meu sapato é muito pesado
E a vizinha, na sala, conversa com minha mãe.
Meu irmão brinca com o gato,
E eu ainda não tomei banho.
De cachoeira seria bom... mas não animo sair sozinho pro meio do mato.
Talvez eu seja por demais exagerado, apesar de tentar não sê-lo,
e toda essa teatralidade torne minha vida um pouco condensada (hum... com chocolate... quero brigadeiro...)

(e esse texto tá parecendo letra de música, traduzida com o tradutor do Google, não tá?)
Talvez seja o não-pertencimento...
Nem sei mais que escrever!

(na verdade ia escrever mais um texto da série "Sobre Homens", mas o não pertencimento msnizado com Diogo Machado foi mais forte e inspirador que falar sobre homens e coisas)

alguém entendeu esse texto? porque nem eu...

2 comentários:

  1. Cara vc mistura lasanha com doce de leite!
    eu não entendi muito bem o texto um tanto quanto desconexo, mas deu pra sentir o que vc tava sentindo o "sentimento de não pertencimento", acho que tá bom , não precisa entender né?

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  2. Ah, Ricardo! Disso só os loucos sabem... Mas não mude de Londres, a Olimpíada será realizado em 2012 e será uma ótima oportunidade de você fazer um revezamento 4x100 nos seus neurônios e aliviar a dor da confusão. Estou feliz em saber que você está aprendendo os segredos da luz e do esclarecimento necessário para a sua evolução. Só evolui quem tem dúvidas e indagações fora do senso comum e buscam alcançar as estrelas num protótipo de brinquedo. É nessa hora que vemos o quanto somos crianças tentando ser reconhecidas com a nossa birra e choro da alma, que calada, rompe a barreira da expressão real ou figurada no teatro da vida. E por sermos "aves em busca de luz", nos ofuscamos com imensa grandeza do mundo surrealista e perdemos o que chamamos de direção no labirinto das ideias (agora sem acento, por ser uma paroxítona com ditongo aberto). Se até as normas ortográficas mudam, o que dizer da evolução? Acho que evoluir significa não aceitar o grito interminável da conduta subliminar do ego, da vaidade e dos preconceitos. Sejamos livres, mesmo que desorientados; sejamos bons, mesmo que doloridos. Sobre homens, melhor seria perguntar aos seres etéricos, nossos conceitos de nós mesmos é marcado pela ignorância arte da sabedoria. Será que somos realmente sábios? Analise o cálice de vinho tinto de sangue, aquele mesmo que corre em nossos corações, e sinta o que a mescla de razão e emoção poderá resultar. Porém essa é a maior distância e é por isso que nos perdemos nos caminhos curvos da estrada que vai do sentimento ao pensamento, passando por Londres e Paris, com escala em Abatá e também em Zana...

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